4.07.2006

Com a OPA da PT perde o interesse público, os consumidores e os trabalhadores da empresa

  • Passa a haver menos um concorrente na rede móvel, sem a Optimus.
  • Passa a haver menos um concorrente na rede fixa de cobre, sem a Novis.
  • O Estado deixa de receber de IRC nos próximos 12 anos, 3 mil milhões de euros.
  • O Estado perde também o controle estratégico sobre um sector estratégico.
  • O País vê a sua maior empresa desmembrada e a sua componente internacional vendida.
  • Com a aquisição da PT, prevêem-se serem dispensados 4 mil funcionários da PT e da Sonaecom.
  • Com o Fundo de Pensões da PT e dos trabalhadores desprovidos de 2600 milhões de euros e a Sonaecom a não querer falar sobre o assunto, não ficam garantidas as reformas e coberto o buraco financeiro.
  • A continuidade da Associação de Cuidados de Saúde dos trabalhadores está posta em causa.
  • A Sonaecom há uma dúzia de anos nas comunicações, tem-se revelado incompetente no sector.
  • A Sonaecom, com esta operação pode vir a não gastar um cêntimo; com a venda de activos no Brasil, a venda da rede fixa de cabo, a venda da VIVO no Brasil, a fusão das redes móveis, as mais valias geradas, os impostos que deixa de pagar ao estado, por via do empréstimo bancário, a aquisição de apenas 50% mais uma acção.
  • O Sonaecom, com a amortização dos empréstimos e dos juros, fica sem "pulso" financeiro para avançar com novos investimentos nos próximos anos e apostar no investimento. A PTSI pioneira em investigação fica em perigo.

Por isso esta OPA tem de ser derrotada. O Bloco de Esquerda vai apresentar um projecto de lei na AR que pretende “limitar as vantagens fiscais das empresas ofertantes e dos beneficiários em mais-valias nas Ofertas Públicas de Aquisição (OPA).

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