em termos de desigualdade do rendimento e com maior desigualdade após a distribuição dos apoios estatais."
Há notícias que merecem poucos comentários. Um título de jornal às vezes não é suficiente. Não é preciso acrescentar quase nada.
Apenas quero salientar a hipocrisia e o nojo que sinto a ouvir ou ler, certas pessoas, geralmente, muito inteligentes e com muitas propostas para o país; economistas de profissão, gestores públicos ou privados, empresários bem sucedidos, deputados, políticos, jornalistas e comentadores de uma nova geração da direita, também políticos de uma falsa esquerda, os nossos governantes, os de ontem e os de hoje, algumas pessoas, bem sucedidas e bem instaladas, ou outras, por ignorância ou estupidez, não se cansam de apregoar, que Portugal, alimenta a preguiça, dá demasiada protecção aos pobres, aos desempregados, aos reformados e que gasta demasiado na segurança social, com os “desafortunados” da vida.