A anarquia é, no plano teórico, o modelo sócio/polÃtico que melhor convive com a liberdade humana. Porém, os milénios de Humanidade, com os desvarios e despotismos intrÃnsecos a ela, coagiram o Homem a defender-se de si próprio, assomando a dimensão do ilÃcito. Com a evolução intelectual do Homem e ampliação incessante do acervo histórico da Humanidade, aumentou a produção legislativa, fenómeno algo paradoxal. A depuração do Homem como ser pensante e potencialmente livre coexiste com a germinação de leis que o limitam, amplificando-se, assim, a liberdade intrÃnseca – do “euâ€� racional – e diminuindo a liberdade no plano extrÃnseco.
In Estranho Estrangeiro