Eu, bêbado cabotino,relato...
"Também eu estava perdido. Mas perdido de bêbado. De resto, sou viandante e mapa, ambos truncados. Como Ulisses numa odisseia interna, e não perceptÃvel para o que me observa, erro na ânsia de repousar na Ã�taca balsâmica. Todavia, o mapa de que disponho é baço, e a estrada que devia redundar em Ã�taca leva-me ao terrÃfico covil do ciclope, ao qual me evado todas as noites, após trespassar o seu olho com a adaga polvilhada por sangue cristalizado. De memória pútrida, percorro o caminho da opressão todas as noites, e todas as noites arrebato aquela ilusória sensação de liberdade, quando me esquivo ao verdugo,"