As "máquinas" e a polÃtica venal
"Nos últimos anos, uma expressão enraizou-se no léxico polÃtico, sintomática da putrefacção da actividade polÃtica. As “máquinas partidárias” são guindadas, por todos os intervenientes, a factor primordial para o sucesso de qualquer empreitada. No actual perÃodo electivo, a aparente efervescência sócio/polÃtica decorre, essencialmente, do vigor apelativo das “máquinas partidárias”, as quais oferecem uma apoteose venal à s acções de rua. A única candidatura exclusivamente humana, onde cada apoio é sublimado, sem coacção nem artificial sedução, é encimada por Manuel Alegre. Eu próprio pude confirmar o expendido, aquando da deslocação a Lisboa, onde fui confrontado com o voluntarismo apaixonado de muitos, expurgados de interesses brumosos e imersos num corrupio incessante e filantropo. Uma filantropia que beneficia Portugal. "