Aproximou-se da cama do doente, em coma profundo, e tomou-lhe o pulso.  Normal, mas sabia que só um milagre o iria trazer de novo à vida. Seguira todo o  sofrimento daquele homem a quem, aos quarenta anos, se diagnosticara um cancro e  agora, volvidos cerca de três anos, em que tudo se fez para o livrar da doença,  desde cirurgias a quimio- e radio-terapias, entrava na sua recta final.