Na sessão parlamentar antes da Páscoa, 79 deputados, assinaram o livro de presenças, sendo que uns ausentaram-se durante os trabalhos e 28 deputados não puseram lá os pés. Esta situação foi muito grave. Assinaram a presença e só estiveram presentes, algum tempo ou nem sequer aparecerem.
Em qualquer empresa, pelo menos no caso, dos que assinaram e não estiveram presentes (o que significa que assinaram no dia anterior a presença do dia seguinte) configurava, um processo de inquérito, conducente a um despedimento por justa causa, por fraude premeditada.
Não podendo o parlamento tomar essa medida, impunha-se aos partidos envolvidos, tomar essa decisão.
Hoje, passado quase um mês, importaria saber que justificação terão dado os 79 deputados, em particular: Jorge Coelho, Pina Moura, Manuel Alegre e Manuel Maria Carrilho; Guilherme Silva, Zita Seabra, e Aguiar Branco; Paulo Portas e Abel Baptista; Francisco Lopes ou Luísa Mesquita, para citar os mais conhecidos.