As facilidades que contemplam os “militantes” do partido dominador, na Madeira, são irrefragáveis, característica que não deverá confinar-se à Região. Aqui, porém, o nepotismo matizado roça a hipérbole, numa vil e pútrida particularidade cuja perpetuação decorre da anuência tácita da sociedade. Amorfa, resignada e fragmentada pelo egotismo, a preocupação com a “vidinha” monopoliza, catalisando a venalidade, eufemismo que, por pudor, quase apeava a justa acerbidade: a prostituição mental é pululante.
In Estranho Estrangeiro