Entre Alexandre e Diógenes
Não sou Alexandre, nem a isso aspiro. Minto. Fascina-me a possibilidade de conquistar, e gostaria de possuir um império intangÃvel como o congénere fÃsico de Alexandre. Todavia, a morte chegou cedo. Aos 33 anos, parece. Idade nefanda, ou mÃtica. Que o confirme Jesus. Não estou longe nem perto desse patamar. Vivo, quiçá, nele desde que nasci. A vida de um sonhador decorre sempre sob a vigilância dos 33 anos, idade da extrema volatilidade, durante a qual coabitam os pÃncaros e as catacumbas. Todo o Homem livre, ou ávido da liberdade, nasce e morre aos 33 anos. Absurda conclusão? Talvez. Mas exige a coerência que também apodemos de absurda a pretensão de plena liberdade. Absurda!