5.14.2006

Contra o fecho, pois claro!

Sou contra o fecho das maternidades. Como sou contra o fecho dos centros de saúde, de hospitais ou de escolas. Ou o fecho de espaços culturais, cinemas, teatros, bibliotecas, museus, salas de espectáculos, auditórios, pavilhões polivalentes, ginásios de escolas, cantinas, salas de convívio.

Devo ser contra o fecho de qualquer coisa. Fechar é apagar a nossa história. Fechar deve ser um último recurso.

Bem e quando se fecham serviços essenciais às populações, próximos das populações, úteis às populações, sou completamente contra. E se não estão em causa, como é o caso, condições de segurança, de qualidade da prestação dos serviços, da gestão adequado dos recursos, dos meios técnicos, sou, raivosamente contra.

Não se conhecem os critérios para o fecho das maternidades. Sabe-se que um deles é o de não realizar 1500 partos/ano. Os outros terão a ver com a qualidade e a segurança, diz o ministro. Mas isso não está apurado. Há maternidades que vão fechar com melhores resultados (menos complicações, menos mortes, menos cesarianas, etc..) que outras que se vão manter, segundo um ranking publicado há dias na imprensa.

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