5.11.2006

A actividade sindical, hoje.

A actividade sindical quase não existe, em Portugal. Uns poucos, muito poucos, trabalhadores, de vez em quando, participam em algumas reuniões, nas cada vez menos reuniões, que os sindicatos promovem. Ainda assim, os que participam, na sua maioria, só lá vão, quando se sentem ameaçados nos seus direitos mais fundamentais.

Eu percebo-os.

Assomam sobre eles o medo. O medo das represálias, o medo da pressão, o medo de conotação, o medo de não renovarem o contrato, o medo de perder o emprego.

Predomina, igualmente, a ideia de que estas reuniões não adiantam nada, os discursos são palavreado repetido e de circunstância, reiteradamente ouvidos, sem consequências práticas, cantando vitórias inexistentes ou esboçando perigos iminentes, para por fim, fazerem uma declaração de guerra e serem convocados para jogos políticos de encomenda.

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