Se há uma coisa que me irrita, são os donos do poder, mesmo do pequeno poder, desde o presidente de uma pequena associação, a uma chefia intermédia de uma empresa, ou uma qualquer figura que detém uma mingua de poder, de falarem e agirem como se fossem os donos.
Falam sempre na primeira pessoa do singular. Eles são os que fizeram, decidiram, concederam. Nunca é a equipa. Nunca foram outras pessoas. Ou com a colaboração de outras. Foram e são eles. Não usam o "nós".
-“Eu quero. Eu fiz. Eu decidi. Eu vou apoiar”.
É o ridículo dos pequenos ditadores. Como se o dinheiro fosse deles.
(…)
Esta gente do “eu” não são pessoas confiáveis.