Já há por aí muitas vozes a dizer que um Serviço de Saúde Universal é para acabar. Pedro Passos Coelho, por exemplo, foi muito explícito quanto a isto.
O próprio Governo, embora não o admita, parece ir neste sentido. Aliás, só assim se explica que estejam a nascer hospitais privados como cogumelos depois de uma chuvada.
O argumento parece imbatível, um Serviço de saúde público deve destinar-se só aqueles que o não podem pagar, os que podem que paguem. Este raciocínio parece atraente pois, colocando os que podem pagar a pagar, sobraria dinheiro para melhorar o serviço prestado aos tais que não podem pagar.
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