CONFISSÕES A UM PADRE MOUCO.

Diz-se – não sei se verdade se lenda – que no seu processo de conversão, Santo Agostinho tinha grande relutância em se confessar a um Padre. Segundo consta, sustentava ele, e a meu ver bem, que o problema da confissão não estava na absolvição, mas sim no verdadeiro arrependimento do pecado. De facto, a absolvição apenas legitimaria o pecado com a pretensa garantia de perdão assegurado através de uma penitência arbitrária, instituída por um mero ser humano supostamente iluminado por Deus, presupondo um arrependimento que a mais das vezes não existe.

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