Acabo de ver na SIC Notícias uma entrevista de José Sá Fernandes, vereador eleito à Câmara de Lisboa pelo Bloco de Esquerda, sobre negócios em terrenos da EPUL, (Empresa Pública de Urbanização de Lisboa) altamente duvidosos. Não deu para perceber tudo, mas a ideia que retive é que ali à tramóia da grossa.
Os administradores da EPUL, já demonstrarem, no mínimo, serem de honorabilidade duvidosa. Ainda há dias foram obrigados a devolver prémios, atribuídos a si próprio, por “bom desempenho”, prémios cujo valor total é quase igual aos resultados líquidos de 2005. Além de amoral, os resultados de exploração não o justificavam, nem a legislação previa prémios de desempenho em empresas municipais, eram ainda ilegais face a um despacho do Governo, proibindo a atribuição de recompensa extraordinárias a todos os gestores públicos, nesses anos.
Agora, Sá Fernandes suspeita de novas irregularidades, prejudicando a Câmara Municipal em um milhão e trezentos mil euros, em benefício de uma empresa privada, sem nenhum vínculo aos negócios dos terrenos vendidos pela EPUL.