11.12.2009

O mercado da anarquia do extraordinário povo português

O povo português vive num mercado de anarquia.

Cada um dos seus elementos procura safar-se na vida, meter a sua cunha quando tem problemas, recorrendo a amigos ou conhecidos, fazendo mesmo a sua pequena corrupçãozinha, quando é necessário, enfim desenrascando-se.

Este povo extraordinário vive dentro de um paradigma católico, cristão, sabendo perdoar aos seus inimigos, depois de os ânimos arrefecerem, porque, antes, são impulsivos e, no primeiro embate, querem logo a cabeça do inimigo, não tanto porque este o mereça, mas antes porque “eles”, os senhores da “ordem do estado”, prometeram trazer ordem à sociedade e, dentro do paradigma destes, há que “lhes” solicitar o cumprimento das promessas, de modo exemplar.

Mas os elementos do extraordinário povo português vivem e acreditam apenas no seu mercado de anarquia e sabem que os senhores da “ordem do estado” apenas usam da linguagem da “ordem” porque estudaram, são mais sabedores do que eles, mas, lá no fundo, também são tão anarquistas como eles, porque do mesmo povo também saíram.

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(A ler, na íntegra, em VICKBEST)