9.04.2008

FALANDO DE MORTE, DEUS E LIBERDADE

Todos nós nascemos condenados à morte.

Mais tarde ou mais cedo, a morte acontece a qualquer um.

Seja por velhice, doença, acidente ou homicídio.

Qual o sentido da vida?, pergunta-se qualquer ser humano normal e minimamente racional.

Todos nós vivemos em teias inextrincáveis de relacionamentos familiares, de amigos, inimigos, sentimentais positivos (no amor) ou negativos (no ódio ou na vingança).

No trabalho, mais ou menos duro, para a grande maioria, ganhamos a vida com “o suor do rosto”, mas também nos afirmamos e à nossa criatividade. Só quem está numa situação de ócio puro pode dar valor a uma qualquer ocupação, que nos consome energias, que molda a nossa personalidade por a ela nos entregarmos, ainda que para ter como contrapartida parcos rendimentos para sobreviver, ou negócios chorudos que nos permitem um consumismo de bens para alimento da alma e satisfação dos desejos e instintos.

Mas qual o sentido da vida, para nós todos, seres humanos, se estamos condenados à morte?
(...)