“Propaganda é um modo específico de se apresentar uma informação, com o objectivo de servir a uma agenda. Mesmo que a mensagem traga informação verdadeira, é possível que esta seja partidária, não apresentando um quadro completo e balanceado do objecto em questão.”
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“Do latim moderno, propaganda quer dizer "para ser espalhado". Em 1622, no início da Guerra dos Trinta anos, o Papa Gregório XV fundou o Congregatio Propaganda Fide ("Congregação para a Propagação da Fé"), um comitê de Cardeais para supervisionar a propagação do Cristianismo pelos missionários enviados para países não-cristãos. Originalmente o termo não era usado para se referir a informação enganosa. O sentido político actual data da Primeira Guerra Mundial e, originalmente, não era pejorativo.”
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“Num sentido estrito e mais comum do uso do termo, a propaganda usada na guerra psicológica refere-se à informação deliberadamente falsa ou incompleta que apoia uma causa política ou os interesses daqueles que estão no poder ou os que querem o poder. O propagandista procura mudar a forma como as pessoas entendem uma situação ou problema, com o objectivo de mudar as suas acções e expectativas para a direcção que interessa. Nesse sentido, a propaganda serve como corolário à censura, na qual o mesmo objectivo é obtido, não por colocar falsas informações nas mentes das pessoas, mas fazendo com que estas não se interessem pela informação verdadeira. O que diferencia a propaganda como arma psicológica de outras formas de argumentação é o desejo do propagandista em mudar o entendimento das pessoas através do logro e da confusão, mais que pela persuasão e entendimento.”
(In Wikipédia online)
Antigamente, no tempo do fascismo, em Portugal, havia propaganda, no sentido moderno, e também censura ao que podia ser propalado entre o Povo.
Mas, antigamente, no tempo da outra senhora, também havia, para quem detinha poder, factores inibidores de condutas canalhas, como o receio de escândalo, não só derivado de comportamentos e práticas contraditórias com a moral apregoada, mas também de práticas de poder que poderiam chocar a moral vigente.
Modernamente, na democracia abrilina, continua a haver propaganda, embora sem uma censura oficial, assumida à luz do dia. Mas já não há aqueles factores inibidores de condutas canalhas de poder, simplesmente porque tudo se reduz à propaganda e não há qualquer moral, seja ela apregoada pelo(s) poder(es), seja ela vigente no Povo.
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