A cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim, para além da grandiosidade do evento, ficou marcada por um assumir explícito e deliberado da capacidade de simulação. Ao que parece a criança que cantou não foi a mesma cuja imagem foi difundida pela comunicação social, bem como os fogos de artíficio terão sido, em larga medida, manipulações realizadas em computador.
Se isto demonstra, aos olhos dos ocidentais, que a China já detém a capacidade tecnológica para poder vir a ditar leis e formas de agir num futuro próximo, ultrapassando aquelas que são, hoje, consideradas nações tecnologicamente evoluídas, este acto mostra-nos também que vivemos, definitivamente, no reino do simulacro.
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