Já o Pacheco é diferente. Nos anos setenta, Pacheco Pereira era um populista radical maoísta que tornaria angelicais os militantes do actual Bloco de Esquerda, e era visto a frequentar os cafés do Porto onde parava o núcleo duro dos militantes mais estalinistas do PCP, com quem convivia em tertúlia. Numa manifestação do 1º de Maio no Porto, lembro-me de ver o Pacheco a correr à frente da polícia para não enfardar forte e feio; fugia como um desalmado.
O anti-populismo dos populistas