7.06.2009

Orgasmo sexual, drogas, vícios e "poder": o "nirvana" do Homem vulgar

Siddhartha Gautama, o príncipe hindu a quem nada faltava e a quem tudo era ocultado, ao aperceber-se do sofrimento humano, decidiu-se a procurar a Verdade e a Iluminação.

Assim o conseguiu debaixo de uma figueira, atingindo o Nirvana, vencendo o Karma das suas vidas passadas, passando a ser Buda.

O Homem vulgar não se dá a tantos trabalhos nem procura a Iluminação Espiritual.

Basta-lhe o orgasmo.

E o orgasmo, não espiritual, mas sexual.

Se o Homem vulgar possui, por natureza, os apetrechos para atingir o orgasmo sexual, tal como os animais, para quê tanto outro esforço, designadamente espiritual?

Vai daí, tem um orgasmo, de acordo com as leis da natureza, e não pensa em outra coisa senão repetir a experiência.

E vicia-se no orgasmo sexual.

Basta-lhe a sintonia física de harmonia com o “todo” que os breves instantes sexuais lhe proporcionam e, vai daí, só procura a repetição de tais instantes.

Os animais seguem um ciclo natural em que, quando as hormonas e todo o seu metabolismo físico o chamam para a cópula sexual, concretizam a “função”.

O Homem vulgar não.

Experimenta uma vez o prazer sexual e só pensa em usar o raciocínio para repeti-lo.

Se o orgasmo sexual não lhe preenche todos os momentos (quiçá por dificuldades práticas) procura nas drogas o orgasmo “espiritual”.

Como as drogas lhe consomem as energias “profundas”, chega a um ponto em que, para as repor, precisa de mais droga até atingir, não qualquer orgasmo “espiritual”, mas apenas a “normalidade”.

E torna-se “dependente” das drogas.

Para a sua afirmação pessoal e satisfação destes vícios, o Homem vulgar busca o “poder”, aquela teia “política” em que pode impor a sua vontade aos outros.

E vicia-se em querer “mandar” neles.

E luta encarniçadamente para poder atingir posições em que possa mandar nos outros.

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