Sempre achei muuuuuuuito conveniente aquela "aliança" PS-BE na Câmara Municipal de Lisboa.
(Sou o último à face da terra que pode - como tese - escrever contra entendimentos partidários de gestão - pelos magníficos resultados que atesto que podem daí resultar - mas há coisas mesmo muuuuito giras.)
Após uma eleição autárquica intercalar que não correreu tão bem assim ao PS quanto os festejos finais fariam crer - é certo que afastaram Carmona Rodrigues; é certo que apagaram do mapa o candidato-de-papel Fernando Negrão; é certo que o PCP-CDU foi prescindido - foi necessário arranjar um complemento vitamínico para o arranque do executivo acabado de mandatar.
O testemunho recebido era pesado, a intenção - como se vê hoje - não era bem bem revolucionar o funcionamento da edilidade num mini-mandato politicamente intimidador e havia que criar condições de... gestão. Mera gestão.
E que melhor solução para garantir esta paz?
Comprar ao preço do mercado o maior eventual foco de formigueiro político, Sá Fernandes, que é como quem diz: o Bloco de Esquerda.
(...Que por "formigueiro" se entende "não-parar-quieto-sempre-a-melgar" e não forçosamente "não-parar-de-observar-pertinente-e-construtivamente-lacunas-e-propor-soluções-alternativas"!)
"- Toma lá o Ambiente, os Espaços Verdes, o Plano Verde e vê se te calas..."
"- Ó soudoutor, pulamordedeus, obrigadinho."
- Continua no Pedro_Nunes_no_Mundo -